A redução do consumo de energia de uma casa depende de muitos fatores, como a localização e o ambiente, o clima da área, a qualidade dos materiais e sistemas de isolamento, as árvores ou edifícios ao redor que podem impedir a entrada de luz natural, etc.

Um dos aspectos mais importantes é escolher uma orientação ideal da casa. Ou seja, a direção pela qual a luz e a radiação solar entram é o mais adequada possível para tirar proveito dessa fonte de calor natural e, assim, economizar energia.

Essa é uma questão fundamental, pois ter uma orientação ruim pode aumentar consideravelmente suas contas, enquanto os benefícios da radiação solar podem tornar a casa mais eficiente e permitir economias de até 70% nos custos de ar-condicionado e iluminação. artificial.

A seguir, expomos os 4 tipos de orientação existentes para que você possa avaliar qual seria a melhor opção, dependendo da sua casa, que, em geral, deve ser a que recebe a maior intensidade de luz por mais horas e que aproveita melhor o caminho solar para ganho pessoal.

Os tipos detalhados de orientação baseiam-se em moradias localizadas em países do Hemisfério Norte, portanto, no Hemisfério Sul, a situação será inversa.

1. ORIENTAÇÃO DA HABITAÇÃO AO NORTE. A orientação Norte pode não ser a melhor opção. Só recebe radiação solar durante a primeira e a última hora do dia nos meses de verão, o que força a aumentar o gasto de energia no aquecimento e na iluminação devido à pouca luz natural que a casa recebe. De qualquer forma, é considerada uma boa opção para todas as casas localizadas em climas e ambientes quentes, permitindo que elas permaneçam mais frias.

2. ORIENTAÇÃO DA HABITAÇÃO AO SUL. Diferentemente da anterior, a orientação sul poderia ser considerada a opção ideal em termos de economia de energia. Por um lado, é a orientação que recebe mais luz natural e radiação solar direta ao longo do dia e durante as quatro estações do ano, beneficiando-se do caminho solar, o que permite reduzir o consumo de sistemas de ar condicionado e iluminação. As casas que possuem sistemas de proteção solar, principalmente as orientáveis, têm a vantagem de poder aproveitar ainda mais essa fonte de energia natural, pois permitem controlar e regular a luz que entra no interior do edifício e melhorar o conforto e eficiência energética da sua casa. Tirar proveito deles da maneira ideal permitirá obter uma redução média de 10% no aquecimento e uma economia de energia na refrigeração em torno de 40%.

3. ORIENTAÇÃO DA HABITAÇÃO AO ORIENTE. Como na orientação sul, casas com orientação leste também se beneficiam de horas de luz e radiação solar, embora por menos horas e intensidade. Especificamente, eles o recebem do amanhecer ao meio-dia ao longo do ano praticamente. Seu custo de energia geralmente é baixo, pois a casa acumula esse calor durante o dia e o libera do pôr do sol.

4. ORIENTAÇÃO DA HABITAÇÃO AO OESTE. Nas casas voltadas para o oeste, o sol cai do meio-dia ao pôr do sol, nas horas mais quentes. Geralmente, isso implica um alto custo nos sistemas de ar condicionado: resfriamento durante o verão e aquecimento no inverno, uma vez que a casa não acumula calor até o meio dia, ou seja, quando ao mesmo tempo a luz natural começa a penetrar interior da casa.

Assim, a orientação da habitação é um fator importante e diretamente relacionado à economia de energia, embora múltiplos fatores influenciem o mesmo consumo de energia, o que também deve ser levado em consideração.

Como comentamos, o excesso de radiação solar pode produzir um efeito oposto ao mesmo tempo: muita luz natural pode ser irritante e exigir mais consumo de seus sistemas de refrigeração, perdendo a eficiência energética e as economias desejadas.

Portanto, para evitar essa situação, é aconselhável instalar sistemas de proteção solar, porque um sistema adequado permitirá reduzir a temperatura interna entre dois e cinco graus em caso de excesso de radiação solar. Dessa forma, você se beneficiará de um ambiente mais saudável e de um controle climático mais natural e ecológico.